Sobre

QUEM SOMOS

O Educandário Rosa Mística é uma instituição sem fins lucrativos de caráter Filantrópico, inscrito no CNPJ 46.905.766/0001-16 sediado à Rua Tenente Gelás, 992 Centro Tietê-SP, fundado em 03 de Maio de 1935 pela Congregação Religiosa Católica Irmãs da Providência.
Atualmente o Educandário Rosa Mística atende 152 crianças e adolescentes/mês, 134 famílias/mês.

OBJETIVOS

O Educandário Rosa Mística, teve como principal objetivo “acolher e amparar meninas órfãs” abandonadas, oferecendo uma formação integral através de apoio afetivo, (aconchego de uma casa) e atividades pedagógicas, centradas na educação ao trabalho, no lúdico, em cursos semi-profissionalizantes, nas atividades culturais, a formação aos valores e integração a família a escola e a comunidade, como suporte para a melhoria da qualidade de vida destas crianças e adolescentes, oriundas de famílias vulnerabilizadas  pela pobreza. Com o passar dos tempos e adequando suas atividades para atender as demandas atuais, o Educandário substituiu o atendimento em abrigo, pelo trabalho socioeducativo em meio aberto com crianças e adolescentes, isso em decorrência do aumento de famílias com problemas de violência, alcoolismo e drogas.

Em 2011, o prédio passou por adequações em sua estrutura física, foram reformados e construídos espaços como salas, banheiros e rampas garantindo a acessibilidade e um local mais adequado para melhor atender os usuários do programa.

Através de recursos de verba parlamentar, no de 2013, foi possível a aquisição de um veículo para atendimento das necessidades das crianças e adolescentes e em 2014, a aquisição de computadores, para equipar o laboratório de Informática e playground, onde foi possível criar um espaço para recreação.

O Educandário Rosa Mística tem por finalidade a Assistência Social e a educação por meio de promoção da infância, da adolescência, da juventude e de adultos em consonância com a legislação vigente.

Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social.

Promover ações de proteção a promoção das famílias;

Garantir ações de defesa de crianças e adolescentes;

Oferecer e desenvolver a educação para o exercício da cidadania e inclusão social;

Promover atividades culturais;

Apoiar instituições beneficentes com objetivos congêneres ou afins, através de parceria, promovendo atividades conjuntas.

FUNDADOR

Patrono São Luis Scrosoppi

Luís nasceu em 4 de agosto de 1804, em Udine, cidade do Friuli, no Norte da Itália. Foi o último dos filhos de Antônia e Domingos Scrosoppi, cristãos fervorosos que educaram os filhos dentro dos preceitos da fé e na caridade. Aos doze anos, Luís ingressou no seminário diocesano de Udine, e, em 1827, foi ordenado sacerdote.
A região do Friuli, a partir de 1800, mergulhou na miséria em conseqüência das guerras e epidemias, o que serviu ao padre Luís de estímulo para cuidar dos necessitados. Dedicou-se, com outros sacerdotes e um grupo de jovens professoras, à acolhida e à educação das “derelitas”, as mais sozinhas e abandonadas jovens de Udine e dos arredores. A elas ele disponibilizou todos os seus bens, suas energias e seu afeto, sem economizar nada de si. Quando foi preciso, ele não hesitou em pedir esmolas. A sua vida foi, de fato, uma expressão palpável da grande confiança na Providência Divina.

Com essas senhoras, chamadas de “mestras”, hábeis no trabalho de costura e de bordado, que estavam aptas à alfabetização, dispostas a colocarem suas vidas nas mãos do Senhor para servi-lo e optando por uma vida de pobreza, padre Luís Scrosoppi fundou a Congregação das Irmãs da Providência. Mas notou que necessitava de algo mais para dar continuidade a essa obra. Por isso, aos quarenta e dois anos de idade, em 1846, tornou-se um “filho de são Felipe” e, através do santo, aprendeu a mansidão e a doçura, qualidades que lhe deram mais idoneidade na função de fundador e pai da nova família religiosa.

Todas as obras feitas por padre Luís refletiram sua opção pelos mais pobres e necessitados. Ele profetizou certa vez: “Doze casas abrirei antes da minha morte”, e sua profecia concretizou-se. Foram, realmente, doze casas abertas às jovens abandonadas, aos doentes pobres e aos anciãos que não tinham família. Porém Luís não se dedicava apenas às suas obras de caridade. Ele também oferecia seu apoio espiritual e econômico a outras iniciativas sociais de Udine, realizadas por leigos de boa vontade. Era dele, também, a missão de sustentar todas as atividades da Igreja, em particular as destinadas aos jovens do seminário de Udine.

Depois de 1850, a Itália unificou-se, num clima anticlerical, e os fatos políticos representaram um período difícil para Udine e toda a região do Friuli. Uma das conseqüências foi o decreto de supressão da “Casa das Derelitas” e da Congregação dos Padres do Oratório, de Udine. Após uma verdadeira batalha, conseguiu salvar as “Casas”, mas não conseguiu impedir a supressão da Congregação do Oratório.

Já no fim da vida, padre Luís transferiu a direção de suas obras às irmãs, que aceitaram a missão com serenidade e esperança. Quando sentiu chegar o fim, dirigiu suas últimas palavras às irmãs, animando-as para os revezes que surgiriam, lembrando-as: “… Caridade! Eis o espírito da vossa família religiosa: salvar as almas e salvá-las com a caridade”. Morreu no dia 3 de abril de 1884. Toda a população de Udine e das cidades vizinhas foram vê-lo pela última vez e pedir-lhe ajuda do paraíso celeste.

No terceiro milênio, as irmãs da Providência continuam a obra do fundador nos seguintes países: Romênia, Moldávia, Togo, Índia, Bolívia, Brasil, África do Sul, Uruguai e Argentina.
Padre Luís Scrosoppi foi proclamado santo pelo papa João Paulo II em 2001. Nessa solenidade estava presente um jovem sul-africano que foi curado, em 1996, da Aids. Por esse motivo, esse mesmo pontífice declarou São Luis Scrosoppi padroeiro dos portadores do vírus da Aids e de todos os doentes incuráveis. O jovem sul-africano que se curou desse vírus entrou no Oratório de São Felipe Néri, tomando o nome de Luís.


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